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Cpers quer melhores condições, e Sinepe que se cumpra a lei para aulas presenciais

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Na medida em que os casos de Covid-19 na comunidade escolar aumentam, o debate sobre segurança e condições de ensino segue. Na última quarta-feira, o Cpers/Sindicato apresentou dados colhidos por meio de um formulário preenchido por escolas estaduais que apontava mais de 100 casos da doença entre professores, funcionários e alunos no Estado.

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Por outro lado, a rede de escolas particulares, por meio do Sindicato do Ensino Privado (Sinepe/RS) apoia que a lei seja cumprida, e as aulas presenciais sigam, assim como outros segmentos e atividades da economia. Na quinta-feira, as instituições se manifestaram por meio de cartas públicas em que expõem os argumentos defendendo suas visões sobre a necessidade de aulas presenciais neste momento em que a pandemia não teve o avanço abrandado e já dura 15 meses.

PROFESSORES ESTADUAIS
A nota pública divulgada pelo Fórum de diretoras e diretores do 2º Núcleo do Cpers/Sindicato pontua críticas e sugere mudanças na condução da Secretaria de Educação do Estado (Seduc) em relação à volta das aulas de forma presencial, além de ressaltar o esforço da comunidade escolar em melhorar o ensino remoto e atendimento a alunos em condição de vulnerabilidade. O sindicato acusa também a Seduc de ignorar a gravidade da pandemia e de não divulgar o número de contaminados dentro das escolas antes e após o retorno presencial.

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A instituição também reclama da limitação da alimentação escolar apenas para as aulas presenciais, alegando que os alunos, mesmo em casa, têm o direito de ter esse benefício. "Concluímos que a Seduc deveria trabalhar e investir para dar melhores condições àqueles estudantes sem equipamentos e acesso à internet, autorizar e intensificar a distribuição de kits de alimentação às famílias necessitadas, garantindo a segurança alimentar dos nossos alunos, apresentar um plano de testagem e vacina aos profissionais de educação e apresentar um planejamento adequado e seguro para o retorno das aulas presenciais quando a Pandemia estiver realmente sob controle, garantindo assim, processualidade pedagógica e segurança à vida de educadores e estudantes", diz um trecho da nota do Cpers. 

ESCOLAS PARTICULARES
O Sinepe, por sua vez, reclama o descumprimento do decreto estadual que passou a considerar o ensino atividade essencial e de risco médio, possibilitando a reabertura das escolas em todos os níveis, por municípios. A nota traz uma declaração do presidente do sindicato, Bruno Eizerik, em que ele questiona a relação de contaminados em escolas e em outras atividades. O texto da nota afirma que o Sinepe defende a antecipação da vacinação dos trabalhadores da educação, mas, sem que isso seja uma condição para o retorno às atividades presenciais e pede a colaboração de toda a comunidade escolar.

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"Sabemos da importância de todos os setores, do comércio e da indústria. Mas é inadmissível proibir a reabertura de nossas escolas e manter os demais serviços abertos. Além do aspecto cognitivo, a escola desenvolve aspectos socioemocionais de nossas crianças. Os alunos precisam da presencialidade. Por isso, reforçamos que as instituições de ensino devem ser as últimas a fechar e as primeiras a abrir. Entendemos que proibir a reabertura simplesmente porque houve aumento de casos em uma região, mas manter os demais setores abertos, é um equívoco dos representantes municipais", afirma Eizerik na nota. 

Confira a nota na íntegra



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